sexta-feira, março 11, 2005

A falta de opção

[...] Quem diz que não tem opção ainda tem opção. Mesmo que seja para mudar de idéia, mesmo que seja para gostar novamente do que deixou para trás. Todos temos opção, sorrir ou ficar sério, brigar ou fazer as pazes, fugir ou pedir o divórcio, viajar ou pedalar o mar. Ao atravessar a rua, tenho a opção de olhar para a esquerda ou para a direita, para a amizade ou para sedução. Há opção na falta de opção. Há opção até depois da morte. Não admito essa covardia de escrever a própria vida sem assinar.

Fabrício Carpinejar

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