sábado, março 12, 2005

Livros

Sempre gostei de livros infantis. Minhas filhas têm uma biblioteca de mais de 300 livros, alguns muito, outros poucos manuseados. Mexem inclusive nos meus livros, e tem que ser assim. Seria para mim a maior das decepções que elas não gostassem de ler. Até hoje, tudo vai bem.
Adoro ler. Sempre que me pai me interditava algum título, aí é que me dava mais vontade. O primeiro "adulto" que eu li foi a série "Os reis malditos", de Maurice Druon, comprado no extinto Círculo do Livro. Tinha dez anos.
Fiquei chocada, uns cinco anos depois, quando descobri que ele é o mesmo autor de "O menino do dedo verde". Mas depois compreendi o quanto você pode ser pueril e, ao mesmo tempo, enxergar toda a podridão que um homem pode guardar em si. Isso faz os grandes escritores - e Maurice Druon o é.
Conversei com ele, há uns quatro meses, por fax. Ele não atende telefone, não tem e-mail. É, mesmo avesso a estranhos, galante e gentil - lembrou do tetravô brasileiro, deferência àquela que lhe escrevia.

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