Só que eu cheguei em casa quase uma da manhã. Fui arrumar a mochila das meninas, ler os recados da empregada, recolher a roupa da corda. Peguei um livro ao acaso, só para esperar o cansaço bater... e fui direto até de manhã. O livro terminou precisamente às 5h15m. E eu levanto cinco e meia. Droga, droga, droga.
Mas não teve jeito. O livro é muito, muito, muito bom. Um amigo do meu ex-marido me trouxe dos Estados Unidos (acabou lendo o meu no hotel e saiu, no dia seguinte, para comprar um para ele também). Ainda não existe edição em português, mas devia: o livro chama-se "A casa das folhas" (House of leaves), de Mark Z. Danielewski.
A história é de terror, bem ao molde de Stephen King. Mas o grande barato do livro é a diagramação. À medida em que o narrador vai enlouquecendo, o livro também vai: páginas em branco com apenas uma palavra, notas de rodapé que se estendem por cinco páginas - e no fim você não sabe qual era o assunto que suscitou a nota. Aí você volta e percebe que, tirando-se a nota do texto, o que você estava lendo antes não bate com a continuação do livro.
O livro é dez. E ainda bem que eu emendei a noite com o dia: ia ser foda dormir depois...
quinta-feira, março 31, 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário