Ficar sozinha em casa não é ruim. Mas, como eu disse, odeio meus hormônios – são independentes demais para o meu gosto.
E aí não tem remédio, não tem jeito. Abro e fecho um livro, ligo o som, a televisão, desligo. Vou ao terraço, vejo o céu, cheiro a noite, tomo chuva fria para tentar esfriar o corpo. Desço, tomo um longo banho, fico na varanda vendo a quietude do Centro.
Nada resolve, porque eu estou silenciosa. Meu coração, agora, se faz de morto, num merecido repouso. Mas o meu corpo grita, desesperadamente, por algo que não posso lhe dar. Não do jeito que ele quer.
sexta-feira, março 25, 2005
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