quinta-feira, abril 26, 2007

...



Bia estava aprendendo a escrever. Gostava de deitar no tapete da sala, com o estojo gigante de lápis de cera (que a tia Geralda, que trouxe o presente dos Estados Unidos, gostava de chamar de “creiôns”) e muito papel. Passava horas desenhando cada letra, uma a uma de cores diferentes. Ficava tão dentro daquilo que só depois de muitos dias foi que percebeu que, quando abria a caixa dos lápis, vó Maria começava a fazer uns barulhinhos muito estranhos. Vó Maria, que ficava sempre na mesma posição que mamãe a botava, sentada na maior poltrona da sala, “para ela ficar confortável”, mamãe dizia.

Na verdade, ninguém prestava mais atenção à vovó, desde que ela tinha tido aquele desmaio esquisito, dentro da garagem (mamãe disse que foi um “derrame”, mas nem eu nem a Bia entendemos o que se derramou dentro da vovó). Um dia, a Bia resolveu perguntar o que a vovó queria, mas ela não disse nada que desse para entender. Falava baixinho, mastigado, um barulhinho que parecia nascer bem grande na barriga mas chegava na boca já cansado da subida.

Quando a Bia se inclinou para ouvir, vovó agarrou com força o lápis que ela estava segurando. E não quis soltar. Bia então botou embaixo do lápis o seu bloco. Com esforço, vovó fez umas coisas esquisitas, que pareciam letras com cara de desenho: + O J Μ | П.

Bia ficou com aquele papel por muito tempo. Mostrou à mamãe, a mim, ao papai, à Gerusa (uma besteira, já que a Gerusa lia pior do que eu), e ninguém sabia o que era aquilo.

E vovó continuava a fazer aqueles barulhinhos cada vez que Bia aparecia de manhã com seus lápis e seu bloco. E Bia continuou a estudar o alfabeto. Um dia, peguei-a sentada no colo da vovó falando sobre o primeiro livro que tinha lido. Mamãe ainda brigou com ela – “Vai machucar sua avó!” – mas Bia respondeu: “Vou nada, ela é que quer!”. Todo mundo riu (menos a vovó, claro, que ela não podia mais rir, nem falar nem nada) e Bia continuou a sentar na poltrona grande da sala. Brincava com os dedos da vovó, alisava o seu pescoço, e ainda arriscava enfiar as duas mãos pelo seu cabelo fofo (que a Gerusa penteava todo dia, branquinho que era, e enrolava num coque que despencava perto da hora do almoço).

Vovó morreu uns três anos depois. Nunca voltou a falar, andar ou se mexer. Mamãe dava comida a ela, brigava quando ela cuspia os remédios e chorava que não queria mais "cuidar dessa coisa" (quando disse isso, papai fechou a cara e mandou a gente sair da cozinha).

Quando Bia estava arrumando o quarto da vovó, que agora ia ser o dela, achei o papel onde vó Maria tinha rabiscado.

– Olha só aquelas coisas estranhas que a vovó escreveu! Agora a gente nunca mais vai saber o que é, né?
– Eu sei. E não contei para ninguém porque ninguém queria, mesmo, saber.
– O que a vovó queria?

E Bia me disse a frase que fez meu coração parecer uma bola de chumbo, como aquelas que os presos levam naqueles filmes velhos que vovó gostava tanto de ver:
– "Toque em mim."

Minhas imagens prediletas XIX



La cheminée du Madame Lucienne, 1950, by Robert Doisneau

and...



Uau, tenho um quê de Keanu Reeves! Que show!
Que ócio! Que vagabundagem! Que enrolação pra trabalhar!

Oh Gosh...



Lasquei-me, moça. Logo eu que o-dei-o esse tipo de coisa.

quarta-feira, abril 25, 2007

...

A solidão dói demais.
E eu acho, a cada vez, que não vou agüentar.

terça-feira, abril 24, 2007

... ever!



Quando se mata Jack Bauer ele não morre - ele fica zangado. Muito zangado.

O calendário dele passa de 31 de março para 2 de abril, porque ninguém mente para Jack Bauer.

Jack Bauer é a principal causa de mortalidade entre homens do Oriente Médio.

Jack Bauer jogou roleta russa com uma arma completamente carregada. E ganhou.

Se a arma de Jack Bauer trava é porque ele queria bater em você com ela - e precisava de um motivo.

Quando Kim Bauer perdeu a virgindade, Jack Bauer foi procurá-la e a trouxe de volta.

Jack Bauer não fala línguas estrangeiras, mas faz qualquer estrangeiro falar inglês em minutos.

Nunca perguntem onde Jack Bauer vai. Ele explica no carro.

Kim Bauer foi um acidente. Nem a pílula consegue parar Jack Bauer.

Jack Bauer faz as cebolas chorarem.

A verdade dói, mas não tanto como Jack Bauer.

Não há vida em Marte - não depois que Jack Bauer esteve lá.

Não tente enganá-lo - porque Jack Bauer sabe onde está Wally.

Com as armas de Jorge



Sábado, 21

7h - Correria na varanda. Um dos cachorros do meu vizinho de baixo passou pelas grades do portão da escada e achou que, por ser branco e fofo, nada ia acontecer com ele. Minha labradora branca e fofa não concordou e enfiou os dentes naquela coisinha nervosinha. Gritos, uivos, correria - "É minha e ninguém tasca!". Seminua, sem óculos, consigo agarrar o poodle e entregar ao vizinho.

11h - Depois de dar café da manhã às meninas e terminar de lavar toda a roupa - à mão - penduro a última peça. E o varal arrebenta e meus lençóis lambem o chão. Que eu ainda não tinha limpado.

11h45m - Pego um táxi para ir com as meninas assistir ao show aéreo em Botafogo. O engarrafamento já estava muito antes dos Arcos da Lapa. Conseguimos avançar até a Glória. Faltando 15 minutos para as 13h, saltamos e tentamos pegar o metrô. Cujos operadores avisavam para não embarcar crianças. Demos meia-volta e andamos até a Praia do Flamengo. Uma multidão em romaria avançava caminhando pelo Aterro. Sentamos no calçadão e, farofamente, comemos Passatempo e bebemos mate, vendo os aviões ao longe. Às três da tarde, com dor no pescoço e já sem biscoitos, caminhamos até o McDonald's da Marquês de Abrantes. Vazio até 15 segundos antes de conseguirmos sentar com os pedidos. Comemos com uma horda faminta cercando nossa mesa e contando o número de mordidas que faltavam para terminarmos nosso McLanche (In)Feliz.

Domingo, 22

7h35m - Consigo acordar, milagrosamente, tarde - é, tarde. Dou café da manhã às meninas, limpo a cozinha, arrumo as camas. Lavo mochilas, tênis, sandálias, bolsas de GRD. Ponho o almoço para fazer e limpo as varandas. Meus vizinhos entopem a casa de gente para um churrasco. Subo para o terraço mas não chego lá: uma das bananeiras caiu e fechou a escada - quebrou ao meio por causa do peso do cacho de bananas. Com um facão de churrasco, corto o cacho, as folhas, pedaços do tronco - esse eu serrei com uma faca para congelados. Os cachorros pulam pelas minhas pernas, disputando pedaços das folhas e algumas bananas. Os vizinhos acompanham atentos, de prato na mão, mais um emocionante capítulo da nova novela de Benedito Ruy Barbosa, "Bananal de paixões".

Segunda, 23

12h - Aniversário em casa de festas. Uma que tem uma tirolesa. Uma mãe, de porre, decide entrar na fila e descer naquele treco. Outros adultos, igualmente alegres, resolvem seguir o exemplo. As crianças são preteridas na fila - um adulto, uma criança. Muitas choram porque "aquele homem tá furando a fila". Catatau consegue ir duas vezes; Zé Colméia chora porque só foi uma. "Tadinha", diz o filho da puta que furou a fila na frente dela e fez a última viagem, antes de a festa acabar. Tá gordo e careca - e eu tô rezando pra ele ficar impotente, e aí a praga está completa.

E seu feriado, foi bom?

sexta-feira, abril 20, 2007

...

Vocês lembram disso aqui? Pois é, acabou-se. Meu saco encheu quando tive que ligar de celular para o interior de São Paulo às oito da noite para resolver uma MERDA (desculpe, quem se melindrar saia da sala, por favor) que eu não fiz - ao contrário, passei dois meses avisando: "Vai muuuuita gente, a autora é da cidade, bufê pra cem pessoas é pouco, só ela ficou com quase mil convites para distribuir pessoalmente." E o que acontece? Mesmo TODO MUNDO sabendo que ia muita gente, o departamento de Vendas ficou sentado lá na sua cadeira e, quando a livraria pediu 80 livros, ele simplesmente assinou embaixo. Nada de "Olha, eu vou confirmar se vamos mandar mais livros, ok?". Não. Ele não fez isso. E o resultado é que o lançamento começava às 19h e às 19h45m não tinha mais livro. Nada. Quase 300 pessoas entupindo a livraria, e nenhum livro pra autora assinar.

A comida acabou um pouquinho depois, porque a dona do bufê, vendo a invasão bárbara, racionou os canapés e começou a servir copos cheios até um terço. Às 21h30m (o lançamento acabava às 22h) acabou-se o refrigerante - havia quase 40 crianças no evento. Elas não bebem vinho - esse, aliás, foi a única coisa que deu até o final. A economia porca: vai-se pagar o dobro do valor orçado no início - claro, a dona do bufê já mandou uma nota complemetar. Se fosse um contrato para servir 250 pessoas, o preço caía pela metade.

E aí, em taba que só tem cacique, a culpa foi do índio, que há semanas avisava que onde comem e compram cem pessoas em hipótese alguma comem e compram 300. E sabe do que mais? Sim, estou preocupada com o dinheiro - era minha principal fonte de renda. Sim, estou atrasada com a mensalidade das meninas na escola. Ao mesmo tempo, faleceram de choque minha máquina de lavar, meu microondas e a descarga do banheiro - além do rodízio de vacinas dos cachorros que deu uma mordida na minha conta em R$ 350. Mas, como diz minha querida, adorada e sempre sábia Maura, às vezes a vida dá um pontapé na porta da gente quando a gente ouve a comodidade cantar tão alto que não percebe a oportunidade melhor batendo.

Bom, espero que ela entre logo, porque já estou servindo o cafezinho.

terça-feira, abril 17, 2007

A dizer, um dia




Re vera, cara mea, mea nil refert.

segunda-feira, abril 16, 2007

Não diga "I don't know". Jamais



Ele dorme com um travesseiro debaixo da arma.

É capaz de estrangular um inimigo com um telefone sem fio.

Cientistas não conseguem analisar o DNA de Jack Bauer - ele torturaria o microscópio para obter informações.

Há três causas de morte mais freqüentes entre terroristas: as duas primeiras são Jack Bauer. A terceira é um ataque cardíaco quando eles sabem que Jack Bauer está atrás deles.

O Muro de Berlim caiu porque ele precisava chegar do outro lado.

Jack Bauer não usa silenciador em sua arma. Ele só precisa mandá-la calar a boca.

Quando o Google não consegue encontrar algo, pede ajuda a Jack Bauer.

Eu comprei a "Rolling Stones". Gastei meu rico dinheirinho.

Vício maldito.

terça-feira, abril 10, 2007

Big Cheese England

Primeiro, não surpreendentemente, você sente tédio e irritação. Então, pouco depois, e sem realmente desejar, você cai em um estado de paz, meditativo e quase-hipnótico. Você começa a respirar mais profundamente. Distrações periféricas – barulho de tráfico, telefones tocando – vão embora. Lá está você, e lá está o queijo. Nada mais.

É assim que o “Guardian” descreve a sensação de assistir a um dos grandes sucessos atuais da internet, a Cheddarvision.tv, que eleva à enésima potência o ridículo da febre dos reality shows. Pois esse é uma espécie de Big Brother com apenas um participante. O protagonista é um imenso pedaço de cheddar – aquele queijo inglês de leite de vaca, de pasta dura, branco-amarelada e não cozida, com o formato de um tambor. Não é à toa que ele merece o título de “rei inconteste da webcam aborrecida”. Se serve de consolo, o queijo-celebridade será leiloado quando a maturidade for alcançada.

Considerado pelo “Guardian” um clássico do culto à banalidade na net, a TV do cheddar funciona desde janeiro e já recebeu 900 mil page views de pessoas que acompanham online, em tempo real, a imperceptível maturação do queijo em uma fazenda em Somerset, no interior da Inglaterra.

O sucesso fez com que um vídeo fosse disponibilizado no YouTube com os melhores momentos (!) do primeiro trimestre de maturação. Na verdade é um filme em que os três meses são acelerados para caber em “eletrizantes” 40 segundos.

O Big Brother do Cheddar vai continuar até o final do ano. Enquanto isso, você pode ajudar a batizar o queijo. Isso mesmo, dar ao pedaço de cheddar um nome. Também é possível baixar um descanso de tela no site.

Com sua popularidade, o cheddar ganhou até uma página no MySpace (espécie de Orkut). E já tem mais de 500 “amigos”. Para quem interessar, o perfil diz que o queijo é capricorniano, solteiro e não quer ter filhos.

Luiz Antonio Ryff, "Coluna Nonsense", do No Mínimo

* Ah, sim, um queijo! Isso, sim, vale a pena assistir: um autêntico cheddar inglês. Alemão? Pfuuuhh... Não tá com nada! :op

Minhas imagens prediletas XVIII



Three worlds, by MC Escher.

Peculiaridades particulares


Monograma de Saladino

Cato qualquer produto que tenha caído da prateleira num supermercado - mesmo que não tenha sido eu a derrubá-lo.

Sempre choro ouvindo essa música. Sempre, sempre, sempre. E a Catatau chora comigo. E a Zé Colméia acha nós duas umas bobas. "É só uma história". Eu sei. Mas eu choro.

Tempestades me fascinam. Trovões me dão medo. Mas quando a água desaba, sou capaz de ficar em pé no meio da chuva gelada até que ela passe. Só pra sentir o cheiro que ela deixa.

Acho que os nomes dos filmes de antigamente eram muito mais interessantes que os de hoje em dia. "Meu ódio será tua herança" (The Wild Bunch) e "Assim caminha a humanidade" (Giants) são infinitamente mais interessantes que "As patricinhas de Beverly Hills" (Clueless) - e estou me atendo somente ao título, vejam bem.

Músicas essenciais numa ilha deserta: "Mustang Sally", "People get ready", "Bad love", "Wheel in the sky" (King Biscuit Flower Hour, please), "Catavento e Girassol", "Supertition", "Car wash". E outras, se der tempo de gravar um CD completo.

Marrom e vermelho são minhas cores. Dou vez ao verde, também.

Livros essenciais numa ilha deserta: "Memórias de Adriano". E me basta. Já foram mais, em outras épocas.

Filmes essenciais numa ilha deserta: "O julgamento de Nuremberg". Já foram mais, em outras épocas.

Nunca experimentei nenhuma droga. Nem maconha. Me lembro de, numa rodinha com amigos, eu dizer: "Não conheço ninguém que fume maconha". E ouvir um "Ué, você conhece todo mundo aqui, não conhece?".

Há 22 anos procuro um concerto de Mozart que ouvi uma vez só.

Acho o oboé o instrumento perfeito. Depois dele, o violino. Espero numa próxima vida aprender a tocar um dos dois. Ou me casar com um maestro de uma grande filarmônica - um dos meus desejos secretos.

Invejo profundamente quem sabe compor - sentimento extensivo a ilustradores de livros infantis, administradores de parques selvagens, velejadores e donos de pâtisseries em Paris.

Estudo com afinco a história das três maiores religiões do mundo: cristã, judaica, muçulmana - todas reverenciam o mesmo Deus. Os muçulmanos consideram judeus e cristãos "povos do Livro" - Jesus e Maria são citados no Alcorão, e uma das cinco preces que eles rezam por dia é dedicada ao Cristo. Deus dá fé a quase toda a população religiosa do planeta - e os homens fazem questão de dividi-la.

Meus cheiros favoritos: jasmim, canela, terra molhada, pinheiros, pão, o mar.

segunda-feira, abril 09, 2007

Son of a bitch!




Todo mundo sabe (todo mundo que vem aqui, bem entendido) que eu tenho dois vícios televisivos - sou trekkie e a 24 junkie. Bom, passei semanas planejando (cronometricamente falando, inclusive) o fim do domingo em que eu veria a pré-estréia da sexta temporada de "24". Comprei um ovo de Páscoa só para a ocasião (recomendo o das Meninas Superpoderosas: é o melhor brinde de todos, leeeendo de morrer); bandejinha com pães de queijo, cerveja preta, crianças na cama há muuuuito tempo, fones de ouvido.

Tudo perfeito. Vi os primeiros 15 minutos, o coração pulando pela boca. Ó meus sais, os chineses torturaram o pobrezinho! Uia, óia o olhar 43 de "Te pego lá pela 17ª hora" que ele mandou pro chinês FDP. Hum, Wayne Palmer na Casa Branca, etc etc etc.

Aí entrou no anúncio. Quando voltou, apareceu uma estação no gelo. Nossa, foram filmar longe de Los Angeles. Muitos personagens estranhos. Muita gente esquisita. "E, por último, fiquem juntos quando entrarmos na pirâmide". Hein? Pirâmide? Mas... esses caras aí não são de... "Predador"?

São, sim; depois do primeiro bloco da pré-estréia da nova temporada de "24", os assinantes DirecTV/Sky se deleitaram com um "bonus track": 15 minutos de "Alien x Predador". Que entrou no anúncio e, quando voltou, o reloginho já tava marcando 7:35:00.

Deus não gosta de "24". Ainda por cima num Domingo de Páscoa.

Jack Bauer fala muito "Damnit!"

terça-feira, abril 03, 2007

Na vitrolinha



Sabe o que é que faz
Sereia em alto-mar?
Depois que se penteia
Põe-se a cantar

Passa um marinheiro
Ouve o canto
E vai atrás

Sabe o que é que faz
Sereia em alto-mar?
Devora o marinheiro
E põe-se a cantar

Outro marinheiro
Ouve o canto e vai atrás

Um por um vai devorando
E os marujos pedem mais
E a sereia linda
Fica ainda mais voraz

Marchinha da sereia, de Hélio Ziskind e Luiz Tatit
Do CD (ma-ra-vi-lho-so) "Meu pé, meu querido pé"

segunda-feira, abril 02, 2007

Minhas fotos prediletas XVII



Jack Owens, Bentonia, MS 1995, by Bill Steber

Abaixo de zero

Você sabe que o nível está cada vez mais baixo quando o ex-marido manda recadinhos pela terapeuta dos filhos.

Ah, sim, vou seguir o que eu mesmo escrevi aqui: não descer do salto nunca, mas se descer não esquecer de dar com ele na testa do infeliz que te fez isso.

E por falar nisso

Este post é para produtores musicais, contadores de histórias, gravadoras e público amante de músicas infantis em geral:

"Boi da cara preta" O é uma música de domínio popular ou do folclore nordestino; "Boi da cara preta" é uma música de Dorival Caymmi, que a compôs para ver se a Nana dormia logo e parava de inventar moda.

Sim, Nana Caymmi.