quarta-feira, abril 27, 2005

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Saí do trabalho ontem às dez da noite, no meio de um pandemônio de tiros e sirenes de polícia. Normal, para a área. Mataram um rapaz a menos de 50 metros de onde trabalho, soube hoje de manhã.
Acordei às cinco, com aquela sensação de "onde estou, quem sou eu". E havia um passarinho pousado em cima da televisão, olhando pra mim. Acordei as meninas (as duas foram para a minha cama de madrugada) e ficamos as três quietinhas, quase sem respirar, para ver o que ele ia fazer. A resposta: voltou para o ninho, que ele fez no forro do meu quarto.
São onze e meia e eu já fui a duas livrarias (a trabalho) e a não sei quantas lojas de roupas infantis procurando moletons para as garotas. As duas parecem versões mirins de Miss Suéter - nada cabe mais. Comprei a peso de ouro cinco calças e três casacos.
É bom, assim: como dizia a minha avó, "cabeça desocupada é recreio para o diabo".
Bom-dia :o)

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