Tempestades estão entre as coisas que me dão prazer. Principalmente depois de um dia em que, se não fez 50ºC, juro que pareceu. Minha vontade era me jogar de cabeça dentro da caixa d'água.
Então. Adoro tempestades. Gosto de ficar na janela, todas as luzes apagadas, vendo aquele oceano despencar (tem um texto do Antonio Tabucchi, publicado aqui, que traduz um pouco o que eu sinto).
Mas eu odeio trovões. Eles me assustam muito, muito, muito. É completamente irracional, mas quando cai aquele raio que assusta até Cérbero eu me encolho toda, aperto os olhos, cerro os dentes e espero a explosão.
Nessas horas eu só queria mesmo um colo onde me enfiar até o barulho terminar.
* E eu toda encolhida, rezando para tudo terminar logo, e as meninas roncando na cama. Nem piscaram. Uma vergonha.
quinta-feira, janeiro 26, 2006
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2 comentários:
Esse é tipo de coisa para a qual serve um homem ( entre outras claro ) mas, abraçar a mulher em noite de tempestade é uma habilidade inata do sexo masculino. Passar a mão no rosto dela, puxar os cabelos de lado e delicadamente dar-lhe um beijo, sussurando suavemente em seu ouvido, está tudo bem.
Eu sou exatamente o contrário.
ADORO, ADORO trovão.
Se for daqueles que balançam as janelas melhor ainda. Sou assim desde pequena. Dizem que a falta de medo dos trovões era um modo seguro de identificar bruxas na Idade Média... (risos)
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