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Alguém, estes dias, me fez lembrar de "Baudolino", de Umberto Eco. Meu livro preferido dele, porém, é "O nome da rosa". Não porque virou filme - até porque o filme nada tem a ver com o livro. O que me interessa é o que todo mundo pulou quando o leu: a eleição do papa, as conferências entre membros das diversas ordens, o poder do Santo Ofício. E, é claro, a biblioteca e seus livros - mas, acima de tudo, a genialidade do autor ao nomear sua obra: a expressão "o nome da rosa" foi usada na Idade Média significando o infinito poder das palavras. A rosa subsiste por seu nome, apenas; mesmo que não esteja presente nem sequer exista.
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