Enquanto esperamos que o cardiologista que atende meu pai termine de examiná-lo (o homem veio de Itaperuna, seja lá onde isso seja), as meninas, eu e minha mãe ficamos num bar/lanchonete/point/bobódromo de Friburgo. Estou sentada num dos computadores, e as meninas estão fazendo uma farra com sorvetes e as revistas para colorir que minha mãe comprou.
Assim que me sentei aqui e comecei a procurar algumas fotos que sempre deixo em arquivo para postar, um pateta me mandou um olhor 43 "sou-peixe-E-sou-morto" pra cá. O cara era bonitão, uns 40 anos, num chope com amigos. Chope aqui, chope acolá, e eu de saco cheio daquela coisa manjada. É usar a estratégia empata-samba: "Filha, vem aqui ver uma coisa!". Pronto! É tiro & queda: na mesma hora o cara parou de olhar. Deu uma espiada comprida na mesa com as meninas e minha mãe, registrou a falta do componente masculino no quarteto e conclui: "Divorciada".
Sei lá, sem a menor paciência.
sábado, janeiro 14, 2006
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3 comentários:
Uia! Uma dica útil, afinal acabo de me separar e ainda não sei bem como me comportar, dá um certo desconforto..rs
Vou adotar a´tática...
Êbaaaaa, comentários! Garanto que seus leitores não são uma pessoa só com vários endereços eletrônicos diferentes! Agora já posso dar palpites bobos sem ter que escrever e-mails (preguiça, preguiça!).
Sobre o tema "sem a menor paciência", entendo tanto o seu sentimento! Dão um cansaço esses joguinhos, não é? Tenho dito para quem quiser ouvir: ando duvidando muitíssimo da máxima jobiniana de que "é impossível ser feliz sozinho". Só de pensar nas dificuldades dos encontros errados até encontrar o certo me dá um canseira danada. Tô me bastanto muito nesse momento, sabe, Suzana? Pode não ser muito saudável, mas estou amando isso.
Olá,
Itaperuna é muito longe!!!!
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