terça-feira, julho 05, 2005

Minha doçura, há quatro anos

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Quando eu descobri que Catatau tinha vindo sem avisar, sem querer, eram dois os caminhos a seguir. Eu escolhi tê-la e crescer enquanto ela se avolumava dentro de mim. Sentia medo de como ela entraria na minha vida, onde minha aliada, minha melhor amiga era a Zé Colméia. Como Catatau ia se encaixar? Seríamos sempre um par a rejeitá-la ou criaríamos o trio perfeito?
Pois ela chegou, se aconchegou entre mim e Zé Colméia. Virou a melhor amiga da irmã, meu conforto quentinho, macio e carinhoso nas horas de dor. Foi a alegria suprema que coroou meses de sacrifício, de dor, de injúrias, de humilhação e infelicidade. Foi a recompensa maior. Feliz aniversário, minha Docinho. Esses quatro anos que começaram numa madrugada fria foram os mais enriquecedores da minha vida, porque eu briguei para ter você. Sempre guardarei na minha lembrança a doçura de suas mãos rechonchudas, a segurança do seu abraço gordinho, a maneira delicada como você diz, quando eu estou triste, "Mamãe, te amo tanto!".

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