sábado, julho 23, 2005

Céu estrelado

Já são três noites que o sono não vem. O corpo dói, pede por favor lençol e travesseiros, e eu não consigo me deitar e me cobrir de inconsciência.
Vou ali, venho acolá, ligo o computador. Sento na varanda, olho o céu, fumo, invento um biscoito, uma maçã. E olho minhas caixas postais e procuro uma alma que também esteja recusando-se a dormir. Mas eu não faço barulhinhos que avisem que estou do lado de cá - o pudor de quem não tem alguém e não gosta de confessar a sua solidão.
Nessa escuridão, prefiro ficar quieta como um camundongo.

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