Uma das piores coisas de uma gripe braba não é a parte física (que, por si só, é tenebrosa): é a depressão que vem depois de dias sem fôlego, sem ânimo, sem ninguém para cuidar da gente.
Eu estou assim. Vim trabalhar hoje como se fosse para a forca, sem direito a apelação. Minha sala está atulhada de caixas, papéis, correspondências não respondidas, gente me cobrando material e autores querendo me pagar o almoço pelo trabalho na Bienal - e eu atendendo o telefone com voz de defunta, entonação de finada, passamento recente: "Puxa, eu adoraria, mas estou saindo de uma gripe e, com o feriado na quinta, fica ainda mais complicado..."
A coisa boa: não fumo desde quinta. A coisa ruim: estou doida pra fumar - é a única coisa que me faz relaxar, atualmente.
João, meu valoroso assistente, comprou a caixa com a primeira temporada de "Jornada nas Estrelas". Já pedi emprestado para ver no feriado, já que as meninas vão para a casa do pai. Não existe programa melhor para curar ressaca de gripe - bom, existe sim, mas infelizmente não para mim, neste momento.
terça-feira, maio 24, 2005
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