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Existem adultos que ainda levam em si a criança que foram um dia - ou não. Porque existem adultos que exercem com os outros a crueldade que não manifestaram na infância. A vontade de quebrar, de destruir, de aniquilar mesmo quando o brinquedo não está mais ao seu alcance - ou quem lhe tem afeição não percebeu o mal que está por vir. A vontade de brincar, de maneira cruel, com tudo e com todos.
A solução? O conselho que dou às minhas filhas: afastem-se. Essa criança terminará por ficar completa e absolutamente só - se é que já não está.
Ou, quem sabe, a brincadeira seja exatamente essa, ser cruel consigo mesma: essa pode ser, afinal, a sua máxima diversão.
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