A partir das 8h, foram quatro consultas médicas diferentes: oftalmologista, dermatologista, alergista, otorrino. Até às 10h, quando corri de volta para deixar as meninas na escola (Zé Colméia tinha um aniversário, nas palavras dela, "importantíssimo"). Mal cheguei ao escritório, meu celular toca: "A senhora pode confirmar a consulta de [...] para as 16h30m?" "Que consulta?" "A consulta que seu marido marcou para ela. Confirma?"
Ódio. Ódio, ódio, óóóóóódio. O "marido" (MUNDO!!!!!!! EU ESTOU SEPARADA HÁ DOIS ANOS!!!!!!!!) marcou a consulta e se pirulitou para Teresópolis.
"Sim, pode confirmar". E lá fui eu inventar desculpa para o quinto médico: odontopediatra. Catatau tinha que tirar molde para fazer uma plaquinha que ajuda a criança a largar o hábito de chupar o dedo. Eu disse "tinha" porque ela não tirou: quase vomitou duas vezes, com aquela gosma quase na garganta. Nem Cristo descendo numa nuvem faria aquela criatura tirar as mãozinhas da boca. A salvação eterna não valia a pena, se o preço era enfiar aquela geleca verde de novo na boca.
quarta-feira, setembro 28, 2005
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