Acho que, se alguma coisa acontecesse, pegaria minhas filhas e correria. Sem olhar para trás. Talvez me preocupasse em soltar meus cachorros, mas o desapego que estou sentindo pelas coisas e pelas pessoas, com exceção das meninas, está crescendo dentro de mim de uma maneira assustadora.
Quinta-feira, dia 9, completam-se dois meses de desemprego. O tempo passou depressa, o dinheiro foi-se com a mesma velocidade.
Acho que o camundongo morreu embaixo do armário, depois de fazer uns barulhinhos estranhos - ele comeu ontem à noite metade de uma caixa de Racumin. Eu vou desligar o computador, apagar as luzes e tentar dormir, entre Catatau e Zé Colméia. E, antes de fechar os olhos, vou pedir uma nova chance para mim, para o meu coração e para o meu futuro.
sábado, fevereiro 04, 2006
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