segunda-feira, junho 13, 2005

Maledicências

Minha caixa postal está cheia de mensagens não respondidas. Eu leio, deixo pra responder depois... e não respondo. Desculpe, povo. Vou responder, tá?
Recebi pacote de São Paulo, de um grande amigo. Livros, cds, DVDs. Um já mora na minha bolsa para eu ler no ônibus, DVD já tirei o selinho mas não consegui ver tudo. O CD..., bom, esse continua lacrado. Sorry, amore, mas não faz o meu gênero.
Na agência, no fim da tarde descobri para que serve a gerente de crises. Uma braba aconteceu, cliente se engalfinhando no telefone, aos berros. Mas ela tirou de letra: tem dois filhos. Aliás, todo mundo lá tem filhos (quase todos os funcionários são mulheres). Crises? Rá!
No carro, Catatau aos berros (o volume era, como eu disse uma vez, de baile funk num sábado), chutando até o anjo da guarda. Quando ela se acalmou, o silêncio deve ter incomodado, porque Zé Colméia resolveu testar o volume e desatou a se esgoelar. Não foi tão ruim - eu já estava meio surda.
Amanhã tem coletiva do Fashion Rio. São duas, aliás. Eu não estou com saco nem de ir a meia, quanto mais a duas.
Uma amiga me escreveu: "Deixa de ser esnobe". Sou, não. Mas quando uma coisa vira obrigação, pés cansados, sorriso congelado na cara, muuuito saco para agüentar gente fútil, vazia e na maioria das vezes mal educada, a vontade de se divertir some. E a única coisa que você quer é vestir aquela camisetinha cafona e barata que você comprou no Saara. Porque aí significa que você já jantou, tomou banho e só falta apagar a luz.

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