Neste feriado viajei para a casa dos meus pais. Na mala só roupas para as meninas, porque eu tenho um verdadeiro enxoval em Friburgo. Roupas que desbotavam, ou furavam e tornavam-se inadequadas para usar no trabalho (hoje eu me acho andando entre os pés de alface e os abacateiros vestida de short jeans cortado de calças Calvin Klein e camisetas GAP. Pois é, meus trapos são mais chiques que minhas roupas).
Então. Achei perdida numa gaveta uma camisa de um ex-namorado. E, na secura que me é peculiar nesses últimos tempos, apertei-a nos braços e soltei um suspirinho. À noite, como não poderia deixar de ser, sonhei com a criatura. E rapaz, lembrei dele. Ele no sonho era igualzinho ao da vida real. Um CHATO. Uma MALA choramingas.
Quando eu era pequena, adorava chupar limão. Quando adolescente, achava o Homem de Seis Milhões de Dólares o que há. Jovem, me apaixonei por esse bebezão.
A gente gosta de cada coisa nessa vida, né não?
terça-feira, maio 05, 2009
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Um comentário:
Sim, frequentemente dou-me conta do mesmo. E nem estou a falar de uma coisa que aconteceu quando eu era adolescente. Às vezes bastam meia dúzia de meses de distância para perceber o ridículo de algumas relações que tive. Por que é que eu me entreguei àquilo? Solidão, necessidade de atenção, vaidade, nada melhor para fazer... Sim, esta é a cruel verdade em muitos casos. Amor é outra coisa e desse, acho, nunca nos arrependemos.
Um abraço
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