As meninas estão na fase da peruísse. Não querem sair de casa sem batom. Zé Colméia, então, há tempos se tatua (com tatuagens temporárias, de banca de jornal, ou com pilot, mesmo) e Catatau a-do-ra um banho (literal) de perfume.
Ainda me lembro quando as duas ganharam seu primeiro batom, há dois anos. Veio de brinde no ovo de Páscoa das Princesas. Batons de vermelho vivo, daquele tom proibido em bibliotecas de tão berrante.
Na segunda de manhã, quando fui acordá-las, encontrei as duas estiradas na cama, aquela cara de absoluto abandono depois da farra do dia anterior, as bocas todas borradas com aquele batom tenebroso: pareciam duas mulheres de vida fácil depois da labuta na Vila Mimosa. Estou até hoje à espera de algum sabão que tire as manchas das fronhas.
3 comentários:
Eu lembro até hoje que demorei a gostar de batom e minha mãe sempre falava: "vai passar um batomzinho nessa boca, filha!"
(:
ai que delícia! elas são muito fofas, amei. num esquenta com as fronhas, porque se elas estivessem limpinhas você não teria essa história pra nos contar. bjs
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