segunda-feira, maio 22, 2006

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Como registro do incidente inenarrável que aconteceu este fim de semana - e que, por isso mesmo, não vou nem comentá-lo - me lembrei de quando procurei um advogado a primeira vez em que me ocorreu pedir o divórcio. Queria saber se era possível evitar que o pai visitasse as meninas até ele procurar ajuda e tomar jeito na vida. Me lembro do advogado me dizer que, no Brasil, nem um assassino condenado como Paula Thomas tem o direito de visitação ao filho suspenso - os encontros sequer são acompanhados por uma assistente social.
Assim é a vida. E la nave vá. Espero que não afunde.

2 comentários:

anouska disse...

suzana, tenho uma amiga que diz que as pessoas que desejassem ter filhos deveriam passar por uma bateria de testes obrigatórios, como quem quer tirar carteira de motorista. vou dar um exemplo do porquê eu concordo com a idéia:

meu marido tem uma amiga, cujo filho de 7 anos estava passando por problemas psicológicos. o menino tentou, inclusive, jogar-se na frente de um carro. ela resolveu procurar ajuda clínica contra a vontade do pai, que dizia que o menino não tinha nada. pois ela só conseguiu a primeira entrevista com a terapeuta num sábado, justamente o dia em que o amantíssimo pai tinha aulas de alemão no goethe institute. você acha que essa figura abriu mão de sua preciosa aula para tomar conta das crianças (ela tem uma menina mais nova também) enquanto ela ia lá conversar com a psicóloga? ÓBVIO que não. eu tinha que dar aula no sábado nessa época, então quem ficou com as crianças foi o paulinho. isso mesmo. meu marido serviu de babá para ajudar a amiga, enquanto o lindo papai ia pra sua aulinha como se nada estivesse acontecendo. detalhe sórdido: a mãe das crianças é CASADA com esse indivíduo. vivem na mesma casa e dormem na mesma cama. bj

Paulo de Tarso disse...

Suzana,

Amoça aí de cima é braba!!! Ainda bem que eu casei com uma mulher boazinha.
Agora comentando o post, gostaria de lembrar-lhe que as crianças crescem e escolhem. Tenha muita certeza sobre isso...

bj