Sim, enfrentei a horda de mães sanguinárias. Comprei o material escolar das meninas - surpreendentemente, em meia hora já estava com tudo, com a ajuda de um funcionário muito solícito e o involuntário vestido que me fazia parecer grávida.:o)
No caixa, paguei o resgate com cheque, porque meu ex-marido vai dividir a conta. A mocinha (sempre são mocinhas com cara das mais eficientes e conhecedoras de seu ofício, jogando os potes de 500g de guache por cima dos lápis de cera) entrega a nota com meu cheque (com os telefones do meu trabalho e de casa) e minha carteira de identidade a um rapaz igualmente eficiente, que some no meio da multidão em busca do Cálice Sagr..., quer dizer, em busca do gerente e sua aprovação.
Quarenta minutos e nada. "Ele volta hoje?", pergunto, já de mau humor.
Lá vem ele no meio do mar de gente.
- Desculpe, seu cheque não foi aprovado.
- Como é que é? Tenho crédito, contas pagas, dinheiro no banco, estou pagando em cheque por comodidade, mas pago em Redeshop, se for o caso. Qual o problema?
- Sabe o que é, ligamos para os telefones que estão no verso e ninguém atende.
- Deve ser porque eu estou aqui. Não estou em casa nem trabalhando.
- Ah, é?
"Ah, é." A criatura ainda responde.
Casa Cruz, senhoras e senhores. Largo de São Francisco, Centro do Rio.
sábado, fevereiro 12, 2005
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