segunda-feira, novembro 13, 2006

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De volta estou, para mais uma semana barra-pesada. Muito trabalho, mas a satisfação de ter pago todas as minhas contas (incluindo o supermercado e a ração do cachorro) e ainda ter dinheiro no banco.

Meu problema maior agora é uma menina chamada Carol, na turma da Zé Colméia, que atormenta minha filha há três anos. Acho que já comentei aqui: é a pirralha que, antes de dar "bom-dia" já começa com "Ih, como você está fedendo!" e se compraz com a cara de dor que Zé Colméia faz. Apesar da proibição da escola, leva todo santo dia pacotes de chiclete, balas e biscoitos recheados. A última foi, na quinta-feira, ter roubado um colarzinho que Zé Colméia ganhou num livro, comprado na feira de literatura que a escola promoveu na semana passada.

Ela pediu o colar emprestado para ver e experimentar e depois disse que pôs na mochila da Zé Colméia - o que não fez, porque a bolsa foi devidamente revirada do avesso minutos depois. Quando relatei o fato à professora e pedi que ela investigasse, recebi um "Carol disse que pôs na mochila da [...]". E ficou por isso mesmo.

Como estou farta disso, hoje fui direto à sala da diretora e pedi providências. Fui bem clara - "Não gosto da Carol, já peguei diversas vezes ela humilhando não apenas minha filha mas outras coleguinhas e estou farta dos panos quentes que a professora tem posto na situação. Quero isso esclarecido e resolvido o quanto antes."

É para isso, Lys, que existe a psicológa da escola. Zé Colméia foi encaminhada no início do ano à da escola dela e, a partir disso, recomendou-se que eu procurasse terapia para ela. Essa menina, Carol, é assim, creio, pela total displicência daos pais. Nunca vi nenhum dos dois nas reuniões com professores. Sempre chega sozinha (a mãe a deixa na porta) e com dinheiro na mão - quando vai direto à cantina se entupir de balas. A bolsa sempre vem cheia de chicletes e biscoitos - e é a mãe que os põe lá, como vi na única vez em que ela subiu para deixar a filha na sala de aula.

Faz tempo que eu me sinto assim: cansei de tentar "ajeitar" as coisas. Ou resolve-se ou eu resolvo.

5 comentários:

Anônimo disse...

É isso aí!!!!!!!!!!!!!!!!

Marilia disse...

que ódio dessa carol, suzana...
essa história de bully é f***!

anouska disse...

essazinha merece umas palmadas que a mãe não dá...

Lys disse...

E existe criança que não é como é por causa dos pais? Essa Carol não foi parar no psicólogo ainda?

Sobre o papel do profissional psi nas escolas, tenho um rosário a desfiar. Você certamente já leu minhas mumunhas sobre psicologia escolar. Trabalhar bem nesse contexto, aparentemente, é como viver num mundo perfeito e idealizado. O que surge nas discussões na universidade é que o psicólogo, quando existe numa escola, acaba sendo desviado de função, vira um faz-tudo de luxo e tem seu trabalho "dirigido" por quem manda na instituição. É claro que se submete quem quer e que há escolas e escolas. É muito bom que suas filhas estudem em uma instituição que tem esse tipo de preocupação, uma visão holística e tal. O ruim é que nem todo mundo tem a mesma sorte.

Anônimo disse...

Essa Carol é uma mala!!!