Dinheiro, dívidas, estresse, velhice, desemprego, doença, calor. Nada, absolutamente nada importa quando, num quartinho de hospital, você segue a linha do soro, sobe pela mão miúda largada no lençol, pousa os olhos no rostinho da sua filha - abatido, lábios descorados, olhos fundos refletindo uma dor profunda que pede alívio a você - e, sentindo a mais devoradora solidão, ora:
"Que ela fique boa".
Sim, ela ficou. Finalmente. A todos que me mandaram carinho, o meu muito obrigada.
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5 comentários:
E sua oração foi atendida?
Já vivi exatamente a mesma cena com a minha filha, aos 2 anos e 7 meses, numa cama de hospital. Eu rezava por dentro, falava com ela e desabava depois, trancada no banheiro.
Enfim, passou, mas a ferida ainda existe.
Tudo de bom pra vocês.
O que houve?
Não sei se os anjos fazem coro, mas eu faço.
Abraço
Suzana, acabei de te mandar um email e vim conhecer seu blog.
Espero sinceramente que esteja tudo ok com vcs.
Beijo
Renata
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