Cheguei à pouco de uma reunião na escola das meninas. Escola grande, antiga, tradicional. No fim do ano passado, eles deram às meninas uma bolsa de 30%, com a condição que eu ajudasse a escola a conseguir mais matrículas e incrementar a programação cultural. Na segunda, houve uma outra reunião, dessa vez com os pais, para apresentar o novo diretor-geral (que deveria ter se feito conhecer em fevereiro - corre a piada que você tem que ter dons mediúnicos para vê-lo; os privilegiados que o conheceram obviamente têm). Como o homem mais uma vez não apareceu, as mães desfiaram o rosário de queixas de sempre - reclamações com fundamento, é preciso dizer.
Enfim. Hoje fui lá explicar que imagem é tudo, que os pais presentes à reunião são antigos e que não agüentam mais ouvir a ladainha de que é preciso "parceria entre colégio e pais" etc e tal. A escola está comemorando aniversário centenário e levei (pela enésima vez) sugestões a custo zero de atividades que gerariam mídia espontânea (o que ficaria ao meu encargo, já que a assessoria de imprensa da escola resume-se a ser paga para atualizar o site institucional, três vezes por semana).
Resposta: "Podemos até fazer isso, mas acho que não vai adiantar; acredito mais nos cartazes que pusemos nos ônibus das linhas da Zona Sul." Bom, o último levantamento que fiz de busdoor para linhas de ônibus que não eram concorridas dava uns mil reais para exibição mensal de dez cartazes (custando em média cem reais cada um). Um saco de sementes para as crianças plantarem o jardim comunitário sairia R$ 0,50 o saquinho. A materica no Globo Zona Sul sobre o jardim que, depois de plantado, será aberto para mães e seus bebês até dois anos (projeto meu) aos sábados, criando mais uma área de lazer segura, custaria quase R$ 14 mil, se o colégio pagasse pelo anúncio.
Aí eu calo a boca, agradeço e me retiro. Se eu vou tentar de novo? Sei lá.
quarta-feira, junho 11, 2008
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