terça-feira, agosto 25, 2009
Fotógrafos XVIII - Gerda Taro
Two Republican soldiers with a soldier on a stretcher, Navacerrada Pass, Segovia front, Spain - Late May–early June 1937
Republican dinamiteros, Carabanchel neighborhood of Madrid, Spain, June 1937
The Republican soldiers at Segovia front in Spain, July 1936
Republican militiawoman training on the beach outside Barcelona, Spain, August 1936
Air raid victim in hospital, Valencia, Spain, May 1937
Gerda Taro, Guadalajara front, Spain, July 1937, photographer unknow
Ela só tinha 27 anos quando morreu. Gerda decidira voltar ao front de Batalha em Brunete (uma das mais terríveis da Guerra Civil Espanhola), onde assistiu aos terríveis bombardeios da aviação nacional. Tirou ainda milhares de fotos. O comboio, voltando da frente de batalha (Gerda viajando no estribo do carro do General Walter, membro das Brigadas Internacionais), de repente foi atacado por aviões inimigos que lançaram bombas em rasantes sobre os caminhões e metralhavam quem se movesse no chão, fazendo com que os carros e caminhões começassem a manobrar desordenadamente. Acidentalmente, um tanque republicano acabou por atingir Gerda Taro, derrubando-a do carro e atropelando-a. Ela morreria no dia seguinte - 26 de julho de 1937, a seis dias de completar 27 anos.
Ela e Andre Friedman, um judeu húngaro que tentava ganhar a vida como fotógrafo, criaram a figura mítica de Robert Capa, o intrépido fotógrafo americano. Venderam a publicações centenas de fotos da autoria de ambos, sob a assinatura de Capa. Não são poucos os que dizem que a famosa imagem do miliciano sendo baleado na cabeça é dela, e não de Andre Friedman (que tomou o pseudônimo criado por ambos depois que ela morreu). Ele alcançou a glória na história do fotojornalismo; ela é citada em matérias sobre ele como "a companheira de Capa que morreu jovem".
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