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Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno,
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conte-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa), "Poemas"
Um comentário:
OLÁ, GUARDADOR de rebanhos,
Aí à beira da estrada,
Que te diz o vento que passa?
;o)
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