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Experiências com o tempo: dezoito dias, dezoito meses, dezoito anos, dezoito séculos. Sobrevivência imóvel de estátuas que, como a cabeça de Antínoo Monfragona, no Louvre, vivem ainda no interior desse tempo morto. O mesmo problema considerado em termos de gerações humanas; uma cadeia de duas dúzias de mãos descarnadas, não mais que vinte e cinco velhos bastariam para estabelecer um contato ininterrupto entre Adriano e nós.
Marguerite Yourcenar, "Memórias de Adriano"
Editora Nova Fronteira, 1980
2 comentários:
Comecei a ler este livro, mas vou devagarzinho... estou num pique de livros atuais, embora o primeiro capítulo do Adriano seja excelente... Bjs
ontem fui passear no centro da cidade e vi na da vinci aquele livro que você me recomendou, "o atiçador de wittgenstein". fiquei com saudades do tempo em que tinha emprego com salário certo e não precisava me preocupar com o mês seguinte. mas deixa estar. nada como ter desejos pra serem preeenchidos pra vida ficar mais interessante... bjs
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