Meu avô me dizia que, quando ele nasceu, tinha um nome grande que terminava pequeno: Paulinho. Aí ele cresceu, e na escola era chamado de "Paulo de Tal", entre outros Paulos. Formou-se e acabou virando "Excelentíssimo Sr. Juiz Dr. Paulo Fulano Beltrano de Tal e Qual". Casou e virou de novo "Paulo". Teve um filho, e daí virou "papai" e depois, "pai".
No fim da vida, gostava de dizer que tinha sido resumido a uma sílaba: "Vô". Mas que aquela sílaba, inversamente ao "Excelentíssimo Sr. Juiz Dr. Paulo Fulano Beltrano de Tal e Qual", encerrava um universo que transcendia a sua própria existência.
quinta-feira, dezembro 04, 2008
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8 comentários:
lindo. cheguei aqui atraves do blog da lola e adorei o post. bjos
Um caso perfeito de quando o menos é (muito) mais. Quero chegar lá também...
Que lindo post. Ótimo para começar bem o dia.
Mais um post mara.
Beijo mil
Lindo! Seus posts, sempre me emocionando!
Bjs.
Manu
que belíssimo post! me emocionei.
cheguei aqui através do blog da Beth.
ZZZ... Esperando até hoje o tal almoço.
Desisti, e agora faço birra.
Lindo texto.Um feliz natal e ano novo cheio de retomadas interiores,jogando as tranqueiras que insistimos em guardar e que nos fazem muito mal.Felicidades querida
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