quinta-feira, maio 31, 2007

...

"Medonha" não me descreveria hoje.
Não chegaria nem perto.

E aí...

Você está sozinha no elevador quando as portas se abrem e entra Ele - seu Ídolo Máximo, o Fabuloso, Aquele Ser. Mas... ele está com o zíper, o fecho eclér, o whatever arriado. O que você faz?

Sim, senhoras e senhores. Essa é uma das muitas palpitantes questões encontradas num dos fóruns que eu freqüento na ciberesfera.
Cultura pura. Conhecimento i-nes-ti-má-vel.

Seminovo

Eu virei o Mercado Livre do avesso. Comprei as três últimas edições do Balcão... e nada.
Aí apelei e resolvi procurar modelos 0km - Ponto Frio, Casas Bahia, Submarino, Americanas.com. Vasculhei até a Amazon & Cia, e nada.
Então, só me resta apelar:

Você tem por aí, encostado e sem uso, um par de pulmões novos que possa me ceder?
Estou sem os meus desde terça - respirando pela pele dá uma canseira...!
Afe.

sexta-feira, maio 25, 2007

Mau humor

Eu abomino textos que tenham:

Workaholic
Focado
Workshop
Estartar
Deletar

Língua portuguesa neles, plizi.

Só para esclarecer: eu abomino textos que tenham essas palavras quando CLARAMENTE quem as usou não sabe em absoluto que existe em português o bom e velho "começar", "apagar" e "centrado" - ou não sabe ou acha very modern escrever assim. Eu acho cafona, porque pra mim é chiquerésimo quem fala e escreve o bom e velho português. Ah, sim, incluo nessa categoria todos os gerundismos possíveis e imaginários. Se estou ficando velha? Sim, estou.

quinta-feira, maio 24, 2007

Marcadores: Bobagens

Eu tava aqui, fazendo nada. Mentira. Eu tava aqui, sentindo pena de mim mesma. Mas não tava fazendo só isso, claro. Eu domino essa coisa de multitarefas, gente, então tava aqui:
1. sentindo pena de mim mesma
2. tentando entender por que o John Mayer insiste nessa história de Jessica Simpson, quando eu estou aqui, fluente em Inglês, solteira e sem nunca ter sido cachorra com o ex.

Foi entre sentir pena de mim mesma e tentar entender por que o John Mayer não liga pra American Airlines tipo a-go-ra e reserva uma passagem pra vir me buscar, que eu vi que no Telecine Pipoca tava passando Hooligans. É um filme com o Elijah Wood e eu tive que parar pra ver, porque eu paro pra ver tudo que tenha o Elijah Wood no meio. Só porque ele é a pessoa mais bizarra que eu já vi na vida. Não vi pessoalmente, mas você entendeu. O Elijah Wood é aquela autópsia de ET. Bizarro, mas você não consegue desviar os olhos.

Daí tava vendo o final. Assim, vou contar um pouco do final, afinal, eu não desejo que ninguém perca tempo vendo um filme chamado Holligans com o Elijah Wood e aqueles olhos que não são humanos e aquele pescoço que tem a mesma largura da cabeça.

Bom, no final, os caras tavam lá se socando. Devia ser porque um era Framengo, outro era Vascoo e outro era sei lá o que. Não tinha ninguém do Floominense, eu garanto, porque torcedores do Floo têm classe. Bom, tavam lá se socando. E foi meio o que salvou a minha manhã, porque eu tive que rir das pessoas se socando sem motivo.

Bom, no final do filme o Frodo vai lá tirar satisfações com um cara e depois ameaça dar um soco nele e o cara morre de medo. Gente, como assim? Nem eu tenho medo do Elijah Wood. Nem a Hannah tem! E olha que a Hannah tem medo até de lagartixa.

O motivo pro filme meio que ter salvado a minha manhã é que eu percebi que tem sempre alguém com o emocional mais desregulado do que o meu:
1. há pessoas se socando sem motivo.
2. há pessoas com medo de levar um soco do Elijah Wood. Elijah Wood, o ator que nem precisou de computação gráfica pra parecer um hobbit.
3. há pessoas escrevendo livros sobre pessoas que se socam sem motivo.
4. há pessoas transformando esses livros em filmes.
5. há pessoas aprovando esses filmes.

Se você está mal, leia a Renata. Ela faz do andar de baixo um lugar muito divertido pra se curtir mágoas & afins.

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Hoje, atravessando a rua, fui literalmente seduzida e docemente deflorada por um perfume masculino - cujo aroma espero não apagar jamais da memória.

Não me virei para ver quem era. Certas coisas devemos ignorar para que o encanto não se quebre.

quarta-feira, maio 23, 2007

Memento mori



Sabe o que é? Eu não lembro...
Como é que é mesmo? Bem... Começava com f? Não. Com r? Hum, também não.
Eu... não... sei.
Como?
Ah, sim!
Sexo.
Valeu.

terça-feira, maio 22, 2007

McIrc



Esse fim de semana aluguei para as meninas verem "Super Size Me", aquele documentário sobre a dieta que um doido fez - comer somente McDonald's por um mês. Com 21 dias o médico dele estava anunciando o funéreo.

Acredite: foi cruel, mas só de ouvir "McLanche Feliz" Catatau tem ânsias de vômito. Vamos ver quanto tempo vai durar.

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Outro dia estava conversando num fórum (ainda chego no tarô online, querida. Tenha fé) em como eu gosto de cozinhar. E pensei ainda como eu gosto de costurar pequenas coisas, como botões e buracos em camisetas. Arrumar a casa. Planejar.

E me dei conta que eu realmente não gosto de fazer isso, pura e simplesmente. Eu gosto de fazer isso porque invariavelmente eu faço, com gosto, pra outra pessoa. Para quem eu amo.

Hoje eu faço para as minhas filhas. Mas eu quero me apaixonar de novo.

Idiossincrasias culinárias



Pimenta. Sim, eu ponho pimenta do reino em morangos.

Ketchup. Como (quase) tudo com ketchup. Até arroz com feijão, peixe e salada de batatas.

Café com leite gelado. Acabei de tomar um. Beeem doce.

Frango frito. Com alho idem, de preferência.

Alho. Com (quase) tudo.

Jabuticabas. Meu recorde é de quatro quilos em 25 minutos. Seguido de jambos (duas dúzias em meia hora) e cajus (uma fieira em 45 minutos, aproximadamente. É um cálculo aproximado que meu pai fez, porque àquela altura eu estava passando muito mal. Muito, mesmo. Você não tem idéia o quanto.)

Bacalhau. Amassadinho com batatas. Ou em natas. Entupido de cebolas boiando no azeite. Português, se me faz favor.

Me recuso a citar queeeeeeeeeeeeeeijos. Next!

Picles. Só de pensar fico com a boca cheia d'água.

Torta de banana com ameixa, coberta de suspiro. A sobremesa que melhor minha avó sabia fazer.

Bolo de ameixa. Bem escuro.

Azeitonas. Qualquer tipo. Recheadas então são o que há.

Camarões. Fritos, graúdos, aqueles que prenunciam um ataque de alergia global - com pescoço vermelho coçante e tudo mais.

Tomate com queijo ralado. Na hora: cortou, salpicou, comeu.

Curry no arroz. Sempre que dá.

Alho poró. É comida mágica para mim (comida mágica é aquela que você nunca cheirou, viu nem provou mas sabe que vai a-do-rar). Tudo que tem alho poró eu peço. E me decepciono depois, porque alho poró, chuchu e isopor are the same thing.

Ovos de codorna molhadinhos no vinagre.

Bife (ah, eu não sou tão fina pra falar "filé") esturricado na manteiga. Depois, aproveita aquela gordurama pra esquentar o arroz. Ele fica escurinho, com o gosto da carne e da manteiga. Yummie!

Macarrão sortido (de ontem, anteontem, transanteontem...) bem gelado. Se tiver salsicha ali no meio fico muuuito feliz.

Rapaz, eu às vezes não sei como não peso uma tonelada. Nem enfarto. Milagre.

Update: Café. Com pouco ou muito açúcar, fraco, forte, com chocolate, com palito de canela, salpicado com, com leite, com creme, com sorvete. Café. Se me oferecer acompanhado de queijo cortado em quadradinhos... eu caso com você!

Update 2, the mission: Às vezes, eu tomo café como minha bisavó Ernestina (a Velha Nesta) tomava: molhando biscoito de maisena nele. Serve água e sal, também. Ah, e tem variantes. Um dia, Catatau chegou atrasada para o lanche da escola - era biscoito de maisena com suco de maracujá. Ela não queria comer e então eu a ensinei a comer o biscoito molhando no suco. A arte consiste em fazer com que o biscoito fique molinho por fora mas chocrante por dentro. Se passar picolésimos de segundo ele fica molenga e cai dentro do copo/caneca/xícara. A professora dela a-mou a porcaria - até porque no dia seguinte a turma toda estava fazendo igualzinho.

terça-feira, maio 15, 2007

Dicionário educado IV



Quando alguém olha para você e estende aquele dedo do meio, ele está querendo dizer: "Escuta aqui, você não é mindinho, não é o fura-bolo e, muito menos, o cata-piolho! Você é o maior de todos, amigão!!! Você é o maior de todos!!!"

Rita Apoena (porque quando Deus fecha um montão de portas, escancara uma janela para a imensidão. E que janela é essa a da Rita).

segunda-feira, maio 14, 2007

Explica aí, vai



Na semana passada, precisamente às vésperas da audiência do divórcio, sonhei que era longa e amorosamente beijada por (Ai, minha Santa Efigênia, perdão) Arnold Schwarzenegger. E eu gostava taanto, e dizia que amava ele taaanto!

Bom, ontem eu sonhei que, vestida num vestido branco muito indecente, tomava uns amassos de Brad Pitt encostada num muro.

Análises? Por favor, façam fila e não entupam a caixa de comentários.
Agradeço penhorada.

Attention, please, Marilia:
Eu não estava dando amasso em ninguém. Eu era a amassada, ali. E muito bem amassada, diga-se de passagem. Entendeu?

quinta-feira, maio 10, 2007

Quase ruim

E eu vou continuar trabalhando 16 horas por dia.
Mas em compensação ganhei um escorredor de pratos novo.
Obrigada, Nemo.

quarta-feira, maio 09, 2007

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Quanto mais se aproxima da hora, mais ansiosa eu fico, porque simplesmente não sei como me comportar, o que dizer, o que fazer, o que esperar.
Três dias sem dormir, comendo mal, com uma constante taquicardia e uma secura de chorar que não se realiza. Porque pode ser o fim de uma escravidão de 16 horas de trabalho por dia ou a confirmação dos meus temores de que jamais terei dinheiro ou tempo pra mim.

sexta-feira, maio 04, 2007

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Um amigo meu muito querido que mora atualmente num parque selvagem no meio do nada em plena África usou sua conexão mambembe pra me perguntar o que está havendo "porque faz tempo que você só escreve abobrinha no seu corner. Tudo bem, hon, que eu chorei (confesso) um bocado com seu texto da menininha, mas parece que você está de férias - da vida. Está?"

Não, não estou. Botei em "in" o mode abstração porque dia 10 é a audiência final do meu divórcio. E aí que eu não consigo trabalhar, não consigo produzir. Passo o dia inteiro com sete telas abertas de trabalhos inacabados, mas a única coisa que funciona furiosamente é o meu RealPlayer.

Brinco de Caça ao Tesouro, entro e saio de fóruns os mais diversos possíveis, troco mensagens com gente de três continentes. Leio jornais paquistaneses. Ouço música nova e velha. Confiro quem sobrou no American Idol (gente, Chris Richardson foi eliminado. Tô em estado de cho-que). Busco meu nome no Google. Edito fotos. Colo e divido concertos. Faço testes pra saber que bebida eu sou ou em que posição eu jogaria na seleção inglesa de rugby (e não, minha cara, ainda não estou jogando tarô online. Ainda não.).

Dei férias à minha sanidade mental. Porque se deixar ela ligada vou queimar até o último fusível.

* Sim, meu amigo. Você tem razão. Eu não gosto mais dele há anos. Mas era um sonho, um plano de vida que não vingou. Até por um casamento falido com um homem que não merece ser chamado disso temos que viver um período de luto.

Validade vencida



Adolescência tardia: depois de Journey e Eric Clapton, descobri (ai, que vergonha) Bon Jovi.

Bom, antes tarde do que nunca. Porque "You give love a bad name" e "This ain't a love song" são ________________ (completa você. Eu não tenho palavras.)

quinta-feira, maio 03, 2007

This ain't a love song



What is your favorite love song?



Esta não é uma canção de amor

Eu deveria ter notado quando as rosas morreram
Deveria ter visto o fim do verão em seus olhos
Eu deveria ter ouvido quando você disse boa-noite
Você realmente estava dando adeus
Baby, não há divertimento nisto, é como nunca saber
Que você está realmente de joelhos
Quando acha que está se erguendo
Mas somente os tolos são os sabe-tudo
E eu banquei o tolo para você

Eu chorei e chorei
E houve noites que eu morri por você, baby
Eu tentei e tentei negar que
Seu amor me guiava loucamente... baby

Se o amor que eu tinha por você se acabou
Se o rio que eu chorei não foi suficiente
Então eu errei, sim, eu errei
Esta não é uma canção de amor

Baby, eu pensei que você e eu
Poderíamos passar pelo teste do tempo
Como seríamos sempre um crime perfeito
Mas fomos apenas uma lenda em minha mente
Acho que eu estava cego
Lembra daquelas noites dançando no baile de máscaras
Os palhaços mostravam sorrisos
Que jamais desapareceriam
Você e eu fomos renegados
Algumas coisas nunca mudam
Isso deixou-me tão louco pois
Eu procurei essa infelicidade para nós, baby
Agora isso é tão doloroso que tudo que
nós tínhamos não vale a pena guardar

Se o amor que eu tinha por você se acabou
Se o rio que eu chorei não foi suficiente
Então eu errei, sim, eu errei
Esta não é uma canção de amor
Se a dor que estou sentindo é tão forte
É a razão pela qual estou esperando
Então eu errei, sim, eu errei
Esta não é uma canção de amor

Eu chorei e chorei
E houve noites que eu morri por você, baby
Eu tentei e tentei negar que
Seu amor me guiava loucamente... baby

Se o amor que eu tinha por você se acabou
Se o rio que eu chorei não foi suficiente
Então eu errei; sim, eu errei
Esta não é uma canção de amor
Se a dor que estou sentindo é tão forte
É a razão pela qual estou esperando
Então eu errei, sim, eu errei
Esta não é uma canção de amor
Então eu errei, sim, eu errei
Esta não é uma canção de amor

Então eu errei, sim, eu errei
Esta não é uma canção de amor...

Ouvindo





Supernatural, Carlos Santana. Em especial, Smooth, com Rob Thomas.