Eu e Catatau fizemos uma pesquisa sobre a Laika, aquela cadelinha que foi pro espaço (literalmente) a bordo do Sputnik II. Choramos baldes.
Eu e Zé Colméia montamos a árvore genealógica dela somente com fotos de crianças - o bisavô dela em cachinhos, a avó menina, o pai metido uma camisola de batismo, a mãe pelada aos quatro meses, o rosto de lua cheia. Rimos até molhar as calças.
Quem vai aliviar meu coração quando as duas crescerem?
Tenho medo de perguntar.
quarta-feira, fevereiro 16, 2011
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2 comentários:
Meninas crescem. Mas são meninas para mães eternas.
Um beijo.
Oi Suzana, eu te conheço por ler seus comentários lá na Lola e sempre me identifiquei tanto. Uma vez ou outra vim aqui no Breviário mas hoje me detive um pouquinho mais e parece que somos almas gêmeas... Também trabalho na área de comunicação, freelancer (eu, já desbocada, digo desempregada mesmo), despossuída, divorciada. A diferença é que tenho um filhão de 22 anos e já fiz cinquentinha.
Só resolvi comentar porque vi sua angústia com o crescimento das meninas. Mas olha, quando crescem os filhos se tornam tão mais amigos da gente, mas tão mais próximos, que todas as lembranças da infância ficam mesmo como lembranças doces e não doloridas. Vai ficando cada vez melhor, longos papos, indignação em comum, política feita em conjunto, divisão de tarefas mais equânime na casa... e os amigos do filho que põem a gente no facebook como amigo e mostram que a gente tá evoluindo junto com eles... é sempre muito bom. Então, respira fundo e aproveita, virão longos e bons anos pela frente.
Beijão sincero e admirado
Marli
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