Eu podia estar bebendo, eu podia estar transando, mas estou aqui, ouvindo a trilha sonora de "Love actually" e pensando nos acontecimentos do dia. Assim, eu não sou a melhor nem a mais brlhante profissional que a face da Terra já conheceu. Mas sempre tento seguir a máxima que meu avô me ensinou: "Bom senso é tudo na vida".
E aí eu vejo o trabalho da assessoria de imprensa. Que recebe lá, limpinho, R$ 8 mil para escrever o nome de tudo quanto é autor errado e dizer que há 70 anos o mundo exultava com uma economia capitalista desenfreada - quando na verdade as pessoas comiam carvão e se jogavam do alto dos prédios no desespero da recessão entre guerras.
E aí o gerente de marketing me liga. Ele é novo na casa, também. Um mês. Mas é um trator. E conversando me disse pra eu segurar as rédeas. Pisar no freio. Porque, você sabe, muita gente gosta da incompetência delas. Mesmo que isso signifique um prejuízo monumental todo mês - dinheiro vivo, ali, contado num cálculo mental de 3 segundos.
Eu podia estar bebendo. Eu podia estar transando.
Mas eu tô aqui, pensando na incompetência alheia.
Que tristeza.
sábado, janeiro 30, 2010
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2 comentários:
Um dia, eu percebi que a empresa onde eu trabalhava gastava uma fortuna por causa de erros primários. Descobri também trambiques de gerente com outros funcionários. Fiz um relatório, com provas documentais, inclusive, e enviei para a matriz da empresa. Resultado: fui demitida. Justificativa: incomodei gente demais. Pé no freio aí, moça, e aproveita o tempo que vai sobrar (ao parar de pensar na incompetência alheia) para beber e transar. :)
É, Adrina, tô fazendo isso. E sinceramente nem precisaria mexer um dedo - elas mandam as incompetências dela com cópia pra todo mundo. Numa de crentes que estão abafando. E meu chefe responde "O texto está ótimo, mas o autor está com nome errado. O segundo parágrafo contém uma barbaridade histórica. A palavra NONONO se escreve com x e não com ch. O livro não tem tradutor e o título está trocado."
Muuuuuita corda pra se enforcar.
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