quinta-feira, janeiro 03, 2008

Por aí

Almoço na casa de uma maravilhosa amiga. Nove pessoas à mesa: eu e as meninas; uma outra amiga (grávida) e a filha pequena dela; a filha da anfitriã com o marido e a filha dele; a aniversariante. Oito mulheres (nove, se contar o bebê na barriga) e um homem. Todos os adultos presentes desfizeram seus casamentos. Todos menos eu estão ou estiveram em segundos, terceiros ou quartos relacionamentos. Alguma coisa errada aí, mas não consegui descobrir o quê.

Comprei minha agenda 2008. Até o momento, o ano é uma incógnita.

Como nada é fácil, na minha insônia habitual me dei conta que não poderei ter emprego de carteira assinada até meados de junho. O porquê: o pai deixou um rombo de quase R$ 21 mil na escola das meninas, débito eu que terei que saldar ou não poderei matricular as duas para este ano (sim, até o momento elas não estão matriculadas em lugar nenhum - motivo nº 8475e/4 para eu não dormir). Como a negociação é na base do cartão de crédito (que não tenho) ou cheques pré-datados (que não tenho), pedi à direção que fizesse uma negociação especial: eu quito tudo em junho, quando puder retirar meu FGTS retido (sim, já são três anos desempregada). Mas não poderei sacar o dinheiro se estiver empregada - e não poderei assim saldar a dívida. Não é emocionante?

Não consigo parar de mastigar gelo. Não faço isso desde que fiquei grávida. Não, não estou grávida. Se estiver, encaminhe seu pedido de milagre por e-mail.

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