terça-feira, novembro 29, 2011

Seminovos

E então eu resolvi levar todos os brinquedos todas as roupas todos os sapatos das meninas para a casa da minha mãe. Tudo o que eu separei durante o ano, o que não serve mais, tudo o que não é mais brincado, vestido ou paramentado.
Só pra ter uma noção da altura da pilha: são 36 pares (pares) de sapatos. Quase 20 caixas de quebra-cabeças. Perto de 50 bonecas. Cerca de 35 bolsas. E por aí vai.

Impressionante como aquilo que era vital há um ano hoje em dia suscita um "Mas você tem certeza de que isso era meu??!?"

Oi, aborrecência. Tô chegando aí.

...

Sinceramente, tem dias que dá vontade de abrir a porta e sair andando, sem parar.
Só isso. Sair andando sem olhar pra trás.

segunda-feira, novembro 07, 2011

E...

Não fomos na neuropsicóloga.
Zé Colméia fraturou o braço. Saiu da emergência (três hospitais particulares; nenhum com ortopedista E raio x) de mimimi porque não tinha faixa pra tala de gesso colorida. Óbvio que a besta-mãe comprou bandagem de crepom, tinta Guarany e tingiu dois rolos de rosa pink.
Óbvio.

Vício



Maldito. Maldito!

quinta-feira, novembro 03, 2011

Vigília

Amanhã é a primeira consulta com a neuropsicóloga - o primeiro passo para se descobrir se Zé Colméia tem ou não dislexia.

Ontem eu contei à ela. No início ela chorou muito. "É uma doença, eu sou doente, você disse que eu tenho, todo mundo tem que aprender a conviver com isso." Então eu expliquei, falei, mostrei, dei pra ela ler. E ela foi se acalmando, entendendo que não é definitivo - quem sou eu pra fazer diagnóstico? - que é uma jornada de descobrimento e aprendizagem, minha e dela. E só então ela se acalmou. E foi pro canto pensar, como só ela sabe fazer.

Então, muito trabalho, sem novidades. Sem tempo para minhas amigas virtuais tão queridas. Mas eu descobri um coisinha legal, pra quem é apaixonada por corujas (eu sou): download digrátis de um calendário de corujas (você monta qual imagem quer em qual mês) aqui.