terça-feira, maio 16, 2006

Espelho, espelho meu

Eu acredito que nada nessa vida é por acaso.
Estou há dez minutos aqui na lanhouse em frente ao prédio dos meus pais. Venho aqui todos os dias, e me sento sempre na mesma mesa, que é redonda, com uma divisória entre dois computadores. Instantes depois que me sentei aqui, um cara - comum, nem bonito nem feio, nem maravilhoso nem insosso - instalou-se na minha frente. O que ele disse é a razão desse post:
- Desculpe dizer isso, você nem me conhece e pode estar certa de que não estou te cantando, mas você é muito bonita e uma das mulheres mais interessantes que já vi.
Eu estou gripada, e por isso minha boca está vermelho-vivo, aquele estado pré-queimadura de frio. As bochechas coradas de febre. Estou me sentindo um lixo, mas depois do desabafo de ontem, esse elogio valeu o dia.
Valeu a semana. O mês. Porque se sou bonita doente, imagina saudável! Estou quase pedindo o telefone dele :o)

3 comentários:

Anônimo disse...

Um elogio, quando menos se espera...uau! é tudo.
querida, mandei, pode me confirmar se chegou, depois da meia noite, acho.
Bejios, fiquem bem.

Paulo de Tarso disse...

No mínimo é galã de cinema!!! Como o cinema brasileiro está em alta!

bj,

P.S. Lembrei de sua avó lá no blog.
Se não se importar, quando puder me diga o nome dela.

anouska disse...

de quando em vez a gente se dá de presente uma loucura. agora é lei.